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Voz, poesia e psicanálise: o inconsciente... ainda


                                         “Quando  o  esp  de  um  laps  –  ou  seja,  visto
                                         que  só  escrevo  em  francês,  o  espaço  de
                                         um  lapso  –  já  não  tem  nenhum  impacto
                                         de  sentido  (ou  interpretação),  só  então
                                         temos  certeza  de  estar  no  inconsciente.”
                                         “[...]o  inconsciente,  seja,  o  real...”
                                         “[...]não sou um poeta, mas um poema. E que
                                         se escreve, apesar de ter jeito de ser sujeito.”
                                         LACAN, “Prefácio à edição inglesa do seminário 11”,
                                                                Outros Escritos.
                  Como a poesia informa sobre o inconsciente?
                  Em que a estrutura da poesia e a práxis psicanalítica se encontram?
                  Dando continuidade ao que temos trabalhado nos anos anteriores
            nesse seminário, vamos seguir trabalhando a noção de lalangue, sua
            proximidade com a pulsão invocante e o objeto a voz, e a proposta de um
            inconsciente real que se pode depreender do contexto da obra de Lacan.
            O que se modifi ca na direção de tratamento e no manejo clínico a partir
            dessas noções?
                  H(a) poética na/da clínica?























            Inês Catão

            Início: 17 de fevereiro.
            Terceira segunda-feira de cada mês às 20h (mensal).
            Exclusivamente por Zoom.


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